sábado, 16 de outubro de 2010

Convivência sadia

O bichinho proporciona às crianças a possibilidade de vivenciarem coisas que irão vivenciar na sociedade, como o cuidado com o outro, a rotina, o remédio, a higiene. Isso lhes dá o senso de responsabilidade em relação a uma vida, o que as ajuda a desenvolver segurança e autonomia.
Para o filho único, é ideal ter um animal de estimação, principalmente porque a criança, não acostumada a repartir, terá que não se habituar a dividir espaço com o animal, aprender a ceder.
Outro aspecto positivo está relacionado às brincadeiras, sempre saudáveis para o desenvolvimento infantil. Embora num primeiro momento não pareça muito positiva, a frustração pelo fato de perder seu animal é outra grande lição que as crianças aprendem, no campo dos sentimentos. “Com a eventual perda ou internação do animal, a criança vai aprender a lidar com esses sentimentos desde cedo, e irá se preparando para os desafios da vida em sociedade. Isso fará com que ela tenha, na vida adulta, um equilíbrio maior”.
Mas, antes de adquirir ou adotar um animal, a família deve pesquisar sobre a raça adequada, o espaço disponível e o tempo destinado á convivência. Cães e gatos são os mais recomendados, pois oferecem maior interação que outras espécies.
Não é aconselhável entregar um animal de estimação a um filho menor de três anos, pois ele pode fazer brincadeiras que machuquem o bichinho, levando-o a se defender, instintivamente, e a machucar a criança. “Quando a criança é muito pequena, ou no início do relacionamento com um animal que já convivia na família, é importante que haja a orientação e o monitoramento dos pais para evitar problemas.”

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